Profissionais de apoio auxiliam estudantes durante regime especial de aulas

Detalhes

Trabalho conjunto entre profissionais de apoio, professores e pais

flexibiliza as atividades propostas, atendendo as necessidades de aprendizado de

cada aluno

Alunos com

deficiências, transtorno do espectro autista, altas habilidades e superdotação

têm contado com um auxílio especial durante o regime de aulas não presenciais.

Junto aos professores regentes, profissionais de apoio têm trabalhado para

flexibilizar os materiais e atividades propostas de modo a garantir o máximo aprendizado

a todos os estudantes.

Maria José

Portela, do Colégio Estadual João Velloso do Carmo, é uma dessas profissionais.

Há dois anos ela atua no atendimento educacional especializado (AEE) de alunos

com deficiência auditiva, acompanhando e auxiliando nas atividades. Mas, com as

aulas não presenciais, Maria José está tendo que se reinventar.

“Estamos

fazendo o possível para alcançarmos todo o alunado e o mais importante é que

toda a equipe escolar está trabalhando junto para que todos os alunos realmente

consigam acompanhar, estudar e fazer as atividades”, conta Maria José, que tem

usado mensagens de texto e vídeos para auxiliar os estudantes. De acordo com a

profissional, a grande questão tem sido conscientizar os estudantes sobre a

importância de fazer as atividades, encorajando-os a enfrentar as dificuldades

diante da tecnologia.

Apoio familiar

Para Dalva Castro, professora do Colégio Estadual Silvio Gomes de Melo Filho, conseguir o apoio dos pais também tem sido um desafio. “Os alunos da sala de AEE estão recebendo as atividades e orientações do professor regente, profissional de apoio e coordenadores pedagógicos através de e-mail, whatsApp, videoaula e impressas, quando o responsável pelo aluno busca ou pede para um mototáxi vir buscar. Mas, alguns pais de alunos ainda não buscaram as atividades”, afirma a professora Dalva.

Responsável

pelo atendimento de 17 alunos de AEE, a professora Dalva Castro ressalta que,

apesar do fácil acesso aos estudantes através da videochamada, falta nas aulas

não presenciais um ingrediente importante. “Sabemos que a afetividade e o calor

humano são essenciais para o processo de aprendizagem”, ressalta a professora.

Para driblar essa questão, Dalva reforça a importância da união entre a família

e a escola. “O momento é muito oportuno para que a família e a escola reflitam

sobre o seu papel na educação de nossas crianças e adolescentes. Temos que ser

parceiros sempre, lutando pelo mesmo ideal”, conclui Dalva.

(Comunicação Setorial da Secretaria de Estado da Educação)

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