Webconferência debate dados do Saego 2019 com Coordenadores Regionais

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Em reunião por web-conferência nesta sexta-feira (31/1), os

coordenadores regionais de Educação da Secretaria de Estado da Educação de

Goiás (Seduc) foram orientados, pela superintendente de Organização e

Atendimento Educacional da Seduc, Patricia Coutinho, sobre como ler e analisar

os dados do Sistema de Avaliação Educacional do Estado de Goiás (Saego) 2019.

O objetivo foi auxiliar os coordenadores e tutores

educacionais a avaliarem o desempenho específico de cada coordenação e também

de cada escola sob sua jurisdição. O Saego avalia, anualmente, estudantes 5º e

9º ano do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio, de escolas estaduais e

conveniadas ao Estado, em Língua Portuguesa e Matemática.

Na web-conferência, Patrícia Coutinho parabenizou as Coordenações

Regionais de Educação (CREs) pelo resultado obtido no Saego de 2019. A edição

do ano passado também apresentou recorde na taxa de participação dos alunos na

prova, que foi de 92%.

Os dados do Seago 2019 foram compilados pelo Centro de

Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de

Fora (CAEd/UFJF) e encaminhados para as CREs e para as escolas, na forma de

tabela. As informações partem do quadro geral do Estado, passam pela realidade

de cada regional e de cada escola e chegam ao desempenho de cada aluno, com

dados de seu nível de proficiência e áreas de conhecimento nas quais teve menor

desempenho.

Durante a conversa, a superintendente explicou a importância

da análise de dados para identificar os motivos de crescimento ou estagnação de

cada coordenação e escola, e também para avaliar o impacto de estratégias e

metodologias pedagógicas aplicadas nos últimos anos.

“Isso permite planejar em cima do que o aluno precisa

aprender, e não baseado no achismo”, afirmou Patrícia Coutinho. A precisão dos

dados serve de subsídio para os coordenadores, tutores educacionais e gestores

escolares planejarem suas ações e investirem mais em áreas do conhecimento nas

quais os alunos apresentam mais dificuldade. Serve também como medidor da

eficiência de estratégias já adotadas pela rede estadual.

Os dados do Saego levam em conta os mesmos critérios do Índice

de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e classificam os estudantes

avaliados em quatro níveis de proficiência ou entendimento do conteúdo cobrado

na prova: abaixo do básico, básico, proficiente e avançado. Neste sentido, o

objetivo de cada gestor, tutor e coordenador é elencar estratégias que reduzam

o número de alunos nos dois primeiros níveis e aumentem o número de alunos nos

dois últimos, como explicou a superintendente.