A sexta-feira, 18 de outubro, foi especial na Vila Cultural Cora Coralina, onde foi realizada a primeira edição do CREArte, um festival cultural organizado pela Secretaria de Educação do Estado de Goiás (Seduc), por meio da Coordenação Regional da Educação de Goiânia. O evento foi criado para estimular e dar visibilidade aos talentos artísticos de professores e servidores da rede estadual em comemoração ao Dia do Professor e do Servidor Público.

Música, dança, interpretação de teatro e poesia, contação de estórias e outras atrações culturais embelezaram o centro cultural, que mostrou a diversidade de ações dos professores e profissionais da rede estadual. A CREArte teve o apoio do Grupo de Estudos e Pesquisa Ciranda da Arte e do Instituto de Educação em Artes Gustav Ritter, parceiros que contribuíram para promover a integração entre os educadores e servidores.

Segundo a coordenadora de educação de Goiânia, Enicleia Morais, o evento foi um sucesso. “Quando abrimos as inscrições era para 50 vagas, mas tivemos mais de 80 interessados. Com a exposição, pode-se observar que os nossos alunos tem bons professores, que se destacam por suas diversas habilidades”.

Um dos organizadores do CREArte foi o diretor do Instituto de Educação em Artes Gustav Ritter, Edmar Caneiro. Ele destacou que a iniciativa contribuiu para valorizar os servidores da educação e que o grande ganho, além da exposição e das apresentações, foi o encontro de profissionais da rede.

A secretária Fátima Gavioli fez questão de ressaltar sua admiração por todos os artistas da rede que se apresentaram e mostraram seus trabalhos e parabenizou a Coordenação Regional de Goiânia por ter promovido o evento. “Esses artistas que cantam, desenham, interpretam e escrevem estão muito melhor no jeito de ver a vida. Eventos como esse mostram que existe gente nesse país que não tem medo de expor suas habilidades”, reforçou.

Expositores

Vanusclei Ferreria, professor da Colégio Estadual da Polícia Militar Ayrton Senna, expôs uma tela retratatando, em estilo barroco, a sua avó. “Fiz uma reflexão sobre a vida dela ao mostrá-la olhando pela janela. É como se a vida dela passasse pela janela”, explicou.

Outro que se apresentou foi o professor Gregório, do Colégio Estadual Dom Fernando I. Ele é musico e interpretou algumas canções para o público. “Eu vivo muito pela arte e por meio dela consigo expressar meus sentimentos. Eu não consigo viver sem ela”, enfatizou.

Isabel Cupertino, professora do Colégio Estadual Castro Alves, é pintora e produz seus trabalhos com imagens abstratas. Ela expôs duas telas. Uma em homenagem ao pai e a outra com o Rio Araguaia como tema de fundo.

A professora Silvia Santos, do Instituto Pestalozzi, é calígrafa e mostrou que pode fazer textos em todas as superfícies. Para ela, esse trabalho faz com que os presentes sejam especiais. “São infinitos materiais que podem ser caligrafados e com isso se tornam afetivos e amorosos para serem entregues a outras pessoas”.

A professora Gisella Reis teve a grande oportunidade de divulgar o livro que escreveu com base na experiência de vida que tem com a filha dela. A obra se chama “Sarinha - Proeza de uma Família Inclusiva”. Muito feliz, a diretora da escola destacou que é com muito carinho que Gisella cuida de tudo no Pestalozzi e também da família.