Governo de Goiás discute nova proposta para as Escolas Família Agrícola (EFAs) com o intuito de fortalecer o modelo educacional

Detalhes

Secretária

Fátima Gavioli afirma que determinação do governador Ronaldo Caiado e da

primeira-dama Gracinha Caiado é dobrar o número de EFAs em Goiás e ampliar a

oferta de cursos

Representantes das Escolas Família Agrícola

(EFAs) de Goiás se reuniram novamente com a secretária Fátima Gavioli nesta

sexta-feira (18/10) para discutirem uma nova proposta pedagógica para estas

unidades educacionais, entre outras questões.

"Precisamos garantir a esses alunos uma

formação de melhor qualidade, para que eles voltem às suas propriedades rurais e

possam contribuir com o desenvolvimento de sua comunidade", reforçou ela.

Outros assuntos em debate foram a criação de

novos cursos técnicos profissionalizantes e a ampliação do número de EFAs.

Segundo a secretária, a determinação do governador Ronaldo Caiado é criar três

novas unidades das Escolas Família Agrícola no Estado, sendo que dois

municípios já demonstraram interesse na implantação do programa: Santa

Terezinha de Goiás e Santa Helena de Goiás.

A secretária ressaltou que a primeira-dama

Gracinha Caiado, por meio do Gabinete de Políticas Sociais, tem se mostrado uma

parceira importante nesse processo de fortalecimento das EFAs em Goiás. “Há um

forte interesse do Governo de Goiás em revitalizar as escolas já

existentes, com melhor aproveitamento desses espaços e ampliando para 100% o

número de alunos atendidos, como também de transformar essas unidades em

modelos autossustentáveis”, salientou ela.

Novos cursos

Fátima

Gavioli disse ser necessário alinhar uma nova proposta para avançar no modelo

da pedagogia da alternância, adotado pelas EFAs. A secretária destacou ser

importante também focar na oferta de novos cursos de forma a tornar a escola

não só mais atrativa para os jovens, como também responsável por oferecer a

eles uma formação de qualidade.

“Temos que ter um compromisso efetivo com essa juventude que mora e estuda no meio rural e pensar que essas moças e rapazes precisam estar preparados para optar entre voltar para suas comunidades e trabalhar por lá, ou buscar uma boa colocação no mercado de trabalho”, salientou a secretária.

A pedido de Fátima Gavioli, o deputado estadual

Karlos Cabral participou do encontro e se comprometeu a apresentar um projeto

de lei alterando a legislação que rege o funcionamento das Escolas Família

Agrícola, permitindo que estas unidades educacionais possam ser beneficiadas

com repasses do Fundeb (Fundo Nacional de

Desenvolvimento da Educação Básica) como as demais escolas da rede

pública estadual.

Futuro melhor

Vice-presidente do Centro Social Rural de Orizona (CSRO), associação mantenedora da EFAORI (Escola Família Agrícola de Orizona), Antônio Baiano considerou o encontro muito produtivo por alinhar e ajustar os principais pontos da nova proposta e permitir vislumbrar um futuro melhor para o modelo pedagógico.

Antônio Baiano também destacou que o apoio da secretária Fátima Gavioli, do governador Ronaldo Caiado, da primeira-dama Gracinha Caiado e do deputado estadual Karlos Cabral é fundamental para o fortalecimento das escolas família agrícola, especialmente se elas forem definidas em caráter de utilidade pública, conforme sugeriu a secretária de Educação.

Atualmente existem três EFAs (Escolas Família

Agrícola) no Estado. Elas estão localizadas nos municípios de Goiás (EFAGO),

Orizona (EFAORI) e Uirapuru (EFAU). O modelo foi criado com o objetivo de

oferecer uma alternativa de educação aos jovens da zona rural e sua missão é promover

a formação integral dos filhos e filhas dos agricultores rurais.  

Nas

três EFAs goianas são ofertados cursos técnicos profissionalizantes de nível

médio em regime de alternância, ou seja, o aluno passa 15 dias na escola e os

demais dias do mês retorna à sua comunidade, onde pode aplicar na prática o que

já aprendeu.

“A

EFAGO tem 38 estudantes matriculados no curso técnico de Agropecuária, sendo

que a grande maioria vem de assentamentos”, explica a diretora Maria de Fátima

Araújo Godinho. Os municípios atendidos são Goiás, Itapuranga, Araguapaz,

Itapirapuã, Goiânia, Trindade, Guapó, Baliza, Faina e Cocalinho, no Mato

Grosso.

Uirapuru

No

município de Uirapuru está a EFAU. A escola foi criada em 1999, oferece o curso

técnico em Agropecuária e tem 87 alunos da zona rural de Crixás, Mundo Novo, Uirapuru,

Nova Crixás, Mozarlândia, São Miguel do Araguaia, Bonopólis, Campinaçu e

Araguapaz, além de Cocalinho (Mato Grosso). A diretora da EFA é a professora Elza

Amada dos Santos.

A

EFAORI foi implantada em Orizona e possui 80 alunos no curso técnico em

Agropecuária. “Para 2020, estamos trabalhando com a perspectiva de um novo

curso, que é o de Administração Rural”, comenta Antônio Baiano. Na escola estão

matriculados alunos de Orizona, Vianópolis, Luziânia, Varjão, Padre Bernardo e

Bonfinópolis.  

A

reunião com a secretária Fátima Gavioli contou com as presenças da coordenadora

regional de Itapaci, Milene Silva Caixeta Martins; do gerente de Educação

Profissional da Seduc Goiás, Andrei Pires de Alcântara; da gerente de captação

de recursos do FNDE, Lea Barcelos; e da Gilvana Castro, secretária executiva do

CoFundeb; professor em Direito Agrário da UFG, José do Carmo Alves Siqueira;

gerente de Avaliação da Rede Escolar, Márcia Carvalho; e da gerente de Educação

no Campo, Indígena e Quilombola, Valéria Cavalcante da Silva Souza.

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