Com um

projeto que envolveu toda a escola, o Colégio Estadual Irmã Gabriela, da região

Leste de Goiânia, fez nesta sexta-feira, 20/09, uma ação de encerramento

voltada para a comunidade à sua volta. Além da apresentação dos trabalhos do “Projeto

Conhecer e Prevenir as Doenças Causadas por Vírus, Bactérias, Fungos e

Protozoários”, o colégio propiciou aos moradores dos bairros Conjunto Riviera,

Jardim Brasil, Jardim Califórnia e Residencial Aruanã I, II e III, vizinhos da

escola, um atendimento social feito por profissionais da saúde.

Dona

Francisca Abreu, que no momento não tem ninguém de sua família estudando ou

trabalhando no colégio, foi uma dessas pessoas. Ela tem um problema de visão, está

fora do acompanhamento já há algum tempo e passou por uma consulta com o

oftalmologista, na ação que integrou o projeto e que fez outros atendimentos

como a medição da glicemia e aferição da pressão. O atendimento social foi

possível graças à parceria do colégio com a prefeitura de Goiânia, por meio da

Secretaria Municipal de Saúde, e com a Câmara de Vereadores de Goiânia, através

do apoio de vereadores da região da escola.   

Prevenção

O Colégio Estadual

Irmã Gabriela, da rede pública estadual de ensino, atende cerca de 600

estudantes de Ensino Médio, dos quais, 20% na modalidade de Educação de Jovens

e Adultos (EJA) no período noturno. O “Projeto Conhecer e Prevenir as Doenças

Causadas por Vírus, Bactérias, Fungos e Protozoários”, envolveu os estudantes,

professores, servidores e gestores da escola.

A partir da

proposta de contribuírem para a redução dos índices de contágio das doenças, a

escola trabalhou com informações sobre 30 doenças, desenvolvendo banner, cartaz, maquete, vídeos,

panfletos, numa gama de informações importantes não só para os estudantes, mas

também para seus familiares, amigos, vizinhos.

Esse

trabalho, realizado desde o retorno das aulas após as férias de julho, foi

apresentado hoje, levou muita gente à escola e seguramente irá auxiliar a

comunidade em ações de prevenção às doenças, conforme a sua proposta inicial.

A dona

Francisca, moradora da vizinhança da escola, disse que ficou satisfeita com o

atendimento que recebeu e feliz com o envolvimento dos estudantes e da escola com

os problemas de saúde. “Às vezes, o que falta é uma informação, um cuidado, e

isso a escola fez hoje”, afirmou.