Seduc promove primeiro módulo de EAD sobre propostas de flexibilização curricular

Detalhes

 

Treinamento

é realizado pela Superintendência de Ensino Médio (Supem), com foco na

abordagem das novas diretrizes curriculares

 

 

A Secretaria de Estado da Eduacação (Seduc), por

meio da Superintendência de Ensino Médio (Supem), realizou nesta terça-feira

(26) o primeiro módulo de ensino a distância (EAD) do Programa de Apoio à

Proposta de Flexibilização Curricular (PAPFC). A transmissão ao vivo foi

realizada pelo canal da Seduc no YouTube e abordou a discussão sobre as

mudanças propostas no Ensino Médio.

 

 

A gerente de Ensino Médio, Itatiara Teles de

Oliveira, explicou que a nova proposta considera três grandes frentes para

estruturar o ensino médio: o desenvolvimento do protagonismo dos estudantes e

seus projetos de vidas, a valorização da aprendizagem com ampliação da carga

horária para, no mínimo, mil horas, e a garantia de direitos de aprendizagem

comuns a todos os jovens.

 

 

A adesão da Seduc ao PAPFC tem o objetivo de

implantar gradativamente a reforma do ensino médio em 523 unidades escolares

que serão pilotos e focais. No decorrer de 2019, a Supem irá elaborar e

desenvolver o PAPFC com foco na formação e orientação dos educadores das

escolas pilotos focais, com apoio na implementação das ações e atividades de

acompanhamento e avaliação.

 

 

Itatiara explicou ainda que este módulo foi apenas

o primeiro passo de várias etapas da reforma do ensino médio. “Ao longo do ano

serão realizados vários encontros, sejam online ou presenciais, para

instrumentalizar as regionais e as unidades escolares quanto à reforma do

ensino médio e quanto à utilização do recurso que o MEC disponibilizou às escolas

para essa reforma”, afirmou.

 

 

Entre as mudanças previstas, a lei aumenta o tempo

de permanência do estudante na escola, passando do mínimo de 800 para o mínimo

mil horas; define que todas as escolas de ensino médio devam ofertar

itinerários formativos para que esses estudantes escolham o que fará parte de

sua matriz; determina a oferta do quinto itinerário, que é relacionado ao mundo

do trabalho; determina o currículo seja elaborado a partir da Base Nacional

Comum Curricular (BNCC); e define também mudanças em alguns componentes

curriculares que eram obrigatórios e que agora devam ser ofertados, mas não

necessariamente em todo o período. "Quando falamos em mudar matriz

curricular e oferecer itinerários formativos, parece que são coisas pequenas,

mas isso muda toda a rede", ressaltou Itatiara.

 

 

A secretária de Estado da Educação, Fátima Gavioli, elogiou a união de forças para promover um trabalho de excelência na questão do ensino médio, que é o foco da Seduc. Fátima ainda fez o pedido para que os educadores foquem na presença do aluno em sala de aula e na aprendizagem. "Não adianta levarmos o aluno para a escola e ele não permanecer, ou ele permanecer e não aprender. Os indicadores nacionais apresentam dados tristes com relação à aprendizagem e precisamos reverter isso", encerrou.

 

 

Clique aqui para assistir a transmissão.