Economia de R$ 20 milhões na educação estadual garante Auxílio-Alimentação, café da manhã e uniformes
- Detalhes
O processo de reordenamento das escolas da rede pública
estadual em 2019 possibilitou uma economia de cerca de R$ 20 milhões. O
dinheiro extra, resultado da junção das unidades escolares, readequação de
turnos e de turmas do Ensino Fundamental e Médio, já estão sendo reinvestidos
na Educação de Goiás.
Em entrevista à imprensa nesta terça-feira (26/3), a
secretária Fátima Gavioli explicou que esses R$ 20 milhões não só garantiram o
retorno do Auxílio-Alimentação para os professores como também permitiu levar
café da manhã às crianças das escolas estaduais dos dez municípios com maior
carência do Estado e ainda a confecção dos uniformes que serão distribuídos
gratuitamente aos alunos da rede pública estadual a partir de 2020.
“O combinado que nós temos com o governador Ronaldo Caiado é
de que tudo o que for economizado na Secretaria de Estado da Educação será
integralmente revertido na melhoria das escolas e em benefício dos professores,
servidores e alunos”, ressaltou a secretária.
Afinada com o compromisso do Governo de Goiás de realizar
uma gestão moderna, eficiente e com total transparência em suas ações, Fátima
Gavioli comparou a Secretaria de Educação a uma grande empresa, com várias
gerências. Segundo ela, estar à frente de um órgão público, hoje, em pleno
século 21, significa trabalhar no sentido de garantir a otimização dos recursos
públicos porque se houver prejuízos financeiros o ônus recairá especialmente
sobre professores e demais servidores.
Supervalorização
Na questão do reordenamento, ela lembra que uma escola com
menos de 400 alunos matriculados passa a operar no vermelho e por isso é a
medida mais viável do ponto de vista econômico é promover a realocação das
turmas e dos alunos para a unidade educacional mais próxima.
A secretária também ressaltou que a reorganização das
escolas não representa nenhum prejuízo para os professores efetivos, que por
lei tem sua vaga garantida na rede pública. “Eu garanto que nenhum professor
efetivo, concursado, que tomou posse no Estado de Goiás tem a menor chance de
ter a sua carga horária diminuída e seu salário reduzido. Na verdade, o que
acontece é até uma supervalorização dos efetivos, já que a prioridade na
modulação é deles”.
Para o ano letivo de 2019, a secretária garantiu que o
processo de reordenamento das escolas já foi concluído. Novas mudanças só
começarão a serem planejadas a partir do mês de outubro com implementação
somente a partir do dia 1º de janeiro de 2020.
Fátima Gavioli informou ainda que as escolas que forem
passar pelo processo de reorganização terão suas matrículas encerradas em
outubro, o que significa que a unidade educacional terá novembro e dezembro
para orientar pais e alunos a buscarem vagas em outra instituição de ensino da
rede mais próxima.