Governo de Goiás estuda lançar concurso para professores indígenas
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Investir na formação de professores indígenas e garantir uma
educação cada vez mais inclusiva a alunos das diversas etnias instaladas em
Goiás. Esses foram os assuntos tratados durante uma reunião com a secretária de
Educação, Fátima Gavioli, e representantes dos povos indígenas na tarde desta
sexta-feira, 25/1.
Fátima declarou apreço pelos índios e afirmou que quer promover melhorias significativas nas escolas que os recebem. “Vocês arrumaram uma madrinha aqui em Goiás. Quero que sejam tratados com o respeito que todo ser humano merece. Mas também sou exigente, e vou cobrar resultados. Quero ver todos vocês preparados para tirar boas notas no Enem”, afirmou.
A secretária solicitou um levantamento detalhado sobre a
educação escolar indígena à superintendente de Inclusão, Márcia Rocha, e à chefe
de Núcleo de Apoio Técnico e Monitoramento Escolar, Gislainy Mesquita, que acompanharam
a reunião. Atualmente a Seduce possui três escolas indígenas, em Rubiataba,
Aruanã e Minaçu, além de atendimento com intérpretes indígenas em Aragarças. Há
cerca de 150 índios matriculados na rede estadual de ensino.
Entre os assuntos tratados no encontro, Fátima garantiu que
irá avaliar a possibilidade de fazer concurso público voltado a docentes
indígenas. A secretária defendeu o oferecimento de cursos de formação aos
professores indígenas, bem como a implementação da mediação tecnológica.
A titular da Seduce também disse que quer manter diálogo permanente
com representantes das etnias. “Quero trocar ideias, e que eles tragam
sugestões de políticas públicas para a educação escolar indígena”, argumentou.
Participaram da reunião com a secretária Fátima os líderes
indígenas Cristóvão Tesero'odi Tsõrõpré e Heron Wa'rawi Abts're, da etnia
Xavante, além de Gracilene Chavdes de Morais, Cleiton Barbosa Fraga e Bárbara da
Silva Vieira, da etnia Tapuia.
Goiânia, 25 de janeiro de 2019
Comunicação Setorial da
Seduce Goiás