Alunos do Cepi IEG promovem apresentações artísticas e culturais

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Alunos, familiares, professores e convidados lotaram nesta sexta-feira, 7/12, o auditório do Centro de Ensino de Período Integral – Instituto de Educação de Goiás (Cepi IEG). No palco ninguém menos que os próprios estudantes que, sob muitos aplausos, apresentaram diversos espetáculos artísticos e culturais durante a 2ª edição da Culminância – um projeto exclusivo de escolas de tempo integral.

Diretor do Cepi IEG, Luiz Carlos Manso resumiu o evento com uma só palavra: orgulho. Para ele, a ação que marca o encerramento das atividades na escola em 2018 teve um significado especial, pois é o primeiro ano da unidade de ensino sob os moldes do período integral. “Foram vários os desafios e as mudanças. E chegar no final do ano com um evento tão bonito emociona, porque é sinal de que deu tudo certo”, celebra.

Culminância é a apresentação final dos trabalhados interdisciplinares desenvolvidos ao longo do semestre. Segundo o diretor, o Cepi IEG conta com o núcleo comum e o diversificado, onde entram as chamadas disciplinas eletivas. Nelas são trabalhadas ações artísticas, esportivas e culturais. “Os próprios alunos escolhem o que querem estudar. Essa liberdade é uma das vantagens da escola em tempo integral. É a partir da escolha que o estudante constrói o seu protagonismo juvenil e exercita a sua cidadania dentro da escola”.

Na parte da manhã, os alunos do Cepi IEG participaram de um campeonato esportivo. Foram disputados jogos de vôlei, basquete e futsal. À tarde, além das apresentações de teatro, dança e exibição de vídeos, no saguão da escola foram montados estandes para apresentação de outros trabalhos envolvendo ciências, educação financeira, língua portuguesa, e outros.

Maressa Santana, do 2º ano, fez parte de um grupo de teatro que apresentou espetáculo voltado para a valorização da mulher. Na peça, cada aluna participante representou uma personagem diferente: negra, branca, morena, rica, pobre. “É como se fosse o espelho da sociedade. Nossa intenção foi mostrar a diversidade”. E para cada personagem, foi dada uma rosa. A peça terminou com a música Maria, Maria, de Milton Nascimento. “Não existe padrão para ser perfeita, e essa foi nossa mensagem”.

A estudante destacou a possibilidade de fazer novas amizades como um dos efeitos mais interessantes da Culminância. “Pude conviver por mais tempo com pessoas de outras salas de aula. Além disso, tem todo o envolvimento em pensar no figurino, ensaiar e organizar o palco. Foi ótimo”, resume Maressa, que neste ano fez as eletivas de Cinema e Literatura.

Carlos Bruno, do 3º ano, não apresentou nenhum trabalho durante o evento desta sexta-feira, mas fez questão de ir à escola para assistir os colegas. “As eletivas são muito importantes para fazer com que o aluno conheça sua própria identidade”, diz o estudante, que participou das eletivas de Redação, além de Cinema e Literatura. “Aprendi muito esse ano, e foi quando descobri de fato minha vocação”, completa Carlos, que pretende cursar Letras para, um dia, ser professor.

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