Saego: 200 mil estudantes participam do exame

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Iniciativa da Seduce, a avaliação norteia a elaboração de ações pedagógicas, a formação de professores e a gestão das escolas

Estudante da 3ª série do Ensino Médio no Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Professor Pedro Gomes, Sarah Cristina Moreira se prepara para ingressar na faculdade. Quer fazer Licenciatura em Letras. “Vou ser professora de colégio púbico e integral. Inclusive, ainda vou dar aula no Pedro Gomes”, projetou.

Nesta quarta-feira, 17/10, Sarah deu mais um passo à frente para a conquista do seu projeto e, mesmo antes de ser educadora, já contribuiu para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. Ela, que tem 17 anos, está entre os 200 mil alunos da rede pública estadual que participam hoje do Sistema de Avaliação Educacional do Estado de Goiás (Saego).

Promovido pela Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce), o exame é aplicado há oito anos em todas as escolas da rede, com o objetivo de avaliar o desempenho dos estudantes nas disciplinas Língua Portuguesa e Matemática. As provas são aplicadas nas salas de aula, nos três turnos: matutino, vespertino e noturno, para alunos do 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental, da 3ª série do Ensino Médio Regular e do 6º período da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Importante instrumento

“O Saego segue os moldes do Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica), é realizado uma vez ao ano e o resultado será usado como suporte para a elaboração de ações pedagógicas, a formação de professores e para nortear a gestão das escolas”, explica o superintendente de Gestão Pedagógica da Seduce, Marcelo Jerônimo.

Diretor do Cepi Pedro Gomes, José Joaquim Gomes Neto entende que, além de gerar dados importantes para o Estado aplicar na melhoria das políticas públicas de ensino-aprendizagem, em particular, nas escolas, os resultados do Saego proporcionam um aperfeiçoamento. “Quando essas informações são devolvidas para a escola, se transformam numa reflexão sobre como a gente pode melhorar as nossas práticas, nossa proficiência em Língua Portuguesa e Matemática”, conta.

No início do ano letivo seguinte, continua o diretor, é feita uma exposição para a equipe da escola e, junto aos dados de matrículas, são repassados os resultados do Saego. “A gente traz um panorama da evolução da escola, dos resultados alcançados, para nós avaliarmos qual é a trajetória dos nossos alunos. Se a gente está conseguindo avançar nos nossos processos”, aponta.

Fundamental para o aperfeiçoamento da Educação pública estadual e das práticas dentro de cada unidade escolar, o Saego ainda é uma oportunidade de crescimento para os estudantes que realizam o exame. “O Saego ajuda o aluno a lidar com as avaliações externas. Ele faz uma autoavaliação e consegue perceber fatores importantes, como o tempo de prova, a leitura e a interpretação das questões. Sem sombra de dúvidas, o estudante ganha com isso”, reforça Neto.

Goiânia, 17 de outubro de 2018.

Comunicação Setorial da Seduce