Marconi visita exposição sobre Frei Confaloni neste domingo no MAC/CCON

Detalhes

Um dos principais apoiadores da iniciativa, o governador Marconi Perillo visitou neste domingo (25/2) a exposição ABC Confaloni - Modernidade inaugural e outras obras. A mostra, que chegou ao seu último dia após quase três meses em cartaz com entrada franca, foi sediada pelo Museu de Arte Contemporânea de Goiás, no Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON).

ABC Confaloni exibiu cerca de 300 obras, entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, afrescos e objetos pessoais pertencentes a colecionadores locais, nacionais e familiares do artista. O conjunto engloba diversas técnicas, suportes e temas, entre eles retratos, paisagens, casarios, personagens populares e religiosidade. Há obras que nunca foram expostas, em especial as que vêm da Itália. E há ainda a reconstituição, em tamanho real, de seu último ateliê, conforme deixado quando de seu falecimento, em junho de 1977, aos 60 anos de idade - 27 deles vividos em Goiás.

Os itens foram mapeados e reunidos pelo produtor cultural, biógrafo e pesquisador Px Silveira, idealizador da mostra. Silveira pesquisa a obra do frei desde a década de 1980 e é autor de "Conhecer Confaloni" (premiado pela PUC, em sua 3ª edição) e "Tempo Confaloni" (a ser lançado com a mostra). Também realiza o projeto "Raisonné Confaloni", iniciado em 2013. A curadoria pensada por ele - e dividida em curadorias setoriais, para as quais convidou Dayalis Perdomo (história), Sáida Cunha (obras internacionais) e Neusa Baiocchi (documentos) - permite conhecer as diferentes fases da vida e da obra do artista, mostrando-o por inteiro, sem recortes.

Já a expografia, assinada conjuntamente por Px Silveira, Gilmar Camilo e Cleandro Jorge, conta com recursos cênicos e eletrônicos para levar o observador a um percurso que se estende de 1935 a 1977, de forma a inspirá-lo e fazê-lo se aproximar do artista, transparecendo seu processo de criação e sua visão de mundo.

Trajetória

Giuseppe Confaloni nasceu em Grotte di Castro, Itália, em 1917. Chegou a Goiás em 1950 como parte da missão evangelizadora da Igreja Católica na América. Sua primeira tarefa foi pintar os afrescos da Igreja do Rosário, na antiga capital do Estado, a cidade de Goiás.

Já em Goiânia, pintou também os afrescos da Igreja de São Judas, no Setor Coimbra, da Estação Ferroviária de Goiás e da antiga sede da Companhia Energética de Goiás (Celg), prédio hoje ocupado pela Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte (Seduce).

Fundou a Escola Goiana de Belas Artes - primeira escola de arte, precursora do movimento modernista e fomentadora da arte em Goiás. Entre os artistas influenciados por Confaloni estão nomes referenciais das artes visuais no Estado, como Amaury Menezes, Siron Franco e Ana Maria Pacheco.

Créditos

“ABC Confaloni – Modernidade inaugural e outras obras” é uma realização da Comissão de Registro e Comemorações do Centenário de Nascimento de Giuseppe Confaloni, da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), do Instituto ArteCidadania, do Fundo de Arte e Cultura de Goiás, do Museu de Arte Contemporânea de Goiás (MAC Goiás), do Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON), da Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte (Seduce) e do Governo de Goiás.

Tem apoio cultural da Metrobus, Infraero, Ordem dos Dominicanos, Época Galeria de Arte, Buena Vista Shopping e Projeto Raisonné Confaloni. O projeto foi premiado pelo Fundo de Arte e Cultura de Goiás e tem o patrocínio da Saneago – 50 Anos.

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