Secretaria de Estado da Saúde esclarece profissionais da Educação sobre o início da vacinação de professores contra a Covid-19

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Titular da Saúde participou, nesta sexta-feira (28/5), do Encontro de Coordenadores Regionais de Educação, Assessores Pedagógicos e Financeiros. Na oportunidade, Ismael Alexandrino falou sobre o início da vacinação dos professores no estado e sobre o cronograma da vacinação por etapas de ensino

O secretário da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, foi um dos convidados do Encontro de Coordenadores Regionais de Educação, Assessores Pedagógicos e Financeiros, realizado pela Secretaria Estadual da Educação (Seduc), ontem e hoje (28/5), em Goiânia.

Acompanhado pela secretária da Educação, Fátima Gavioli, o titular da pasta da Saúde aproveitou a oportunidade para esclarecer os profissionais da Educação sobre o início da vacinação desses profissionais no Estado.

“Nós entendíamos e entendemos que o Plano Nacional de Imunização precisava ter alguns ajustes e, um deles, era acelerar a vacinação dos professores. Então, a partir de já, naqueles municípios que tem algumas doses e, a partir da próxima remessa, para os demais, tem garantido um quantitativo (de doses) para os que a gente chama de grupos específicos e nos quais estão os professores”, afirmou o secretário, relembrando o trabalho realizado ao longo da última semana em Brasília para garantir o envio dessas doses.

Segundo Alexandrino, a partir dessa definição, as próximas remessas de vacina enviadas pelo Ministério da Saúde ao Estado de Goiás devem ser divididas de modo a atender tanto aos grupos específicos quanto à população em geral, que deverá ser vacinada em ordem decrescente de idade. A distribuição obedecerá aos percentuais de 30% para a vacinação daqueles que compõem os grupos específicos e 70% para os demais cidadãos.

Doses de vacina contra Covid-19
Doses de vacina contra Covid-19. Foto: Secretaria de Estado de Saúde.

Vacinação de professores por etapas de ensino

Também foi esclarecida uma outra questão relacionada à ordem de prioridade na vacinação dos professores, definida pelo Ministério da Saúde em nota técnica emitida nesta sexta-feira (28/5). Conforme o documento, os trabalhadores da Educação Infantil serão os primeiros a serem vacinados, seguidos posteriormente pelos do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino profissionalizante, Educação de Jovens e Adultos e Ensino Superior. De acordo com o secretário, essa é uma necessidade organizacional e logística para que todos os professores possam ser atendidos.

“É muito louvável essa atitude de começar pela Educação Infantil, passar para o Fundamental, Fundamental II e chegar até o Médio para depois vacinar o Ensino Superior”, elogiou Fátima Gavioli. Para ela, a decisão de vacinar os profissionais por etapa de ensino atende a uma demanda das próprias crianças que compõem o público da Educação Infantil e que, neste momento, segundo Gavioli, estariam sendo mais afetadas pela falta do ambiente escolar.

Estudante do 1º ano do Ensino Fundamental no Colégio Estadual Machado de Assis, de Rio Verde
Estudante do 1º ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Machado de Assis, de Rio Verde,
em videochamada com sua professora

Na oportunidade, a secretária da Educação de Goiás reforçou que, além da proteção à vida dos professores, a vacinação desses profissionais irá impactar diretamente na possibilidade de retorno das aulas presenciais no regime híbrido e na qualidade do ensino, que vem sendo afetada pelas aulas não presenciais.

“Eu quero que você nos ajude com essas medidas que precisam ser tomadas, dentro da ciência e daquilo que for tecnicamente possível, para que haja esse retorno”, solicitou a secretária a Ismael Alexandrino, afirmando a vontade de fazer uma retomada às aulas quando e como determinam os padrões de biossegurança estabelecidos pelos órgãos de saúde.

Enfrentamento à pandemia

Falando sobre a pandemia de Covid-19 e reconhecendo a imprevisibilidade do momento, o secretário de Saúde de Goiás reafirmou a importância do apoio entre as pastas para que o Estado possa enfrentar e superar esse desafio lançado pelo vírus da melhor forma possível.

“Esse momento não pode passar em branco. A gente tem que evoluir a nossa sociedade a partir desse momento. E eu não consigo fazer isso sozinho, não se enfrenta uma pandemia somente com ações de saúde. A gente precisa da sociedade como um todo. E o pilar da sociedade, dos formadores de opinião, dos formadores daqueles que vão nos conduzir posteriormente, é a Educação”, concluiu Ismael Alexandrino.

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