Governo de Goiás investe R$ 4 milhões em laboratórios de tecnologia das Escolas do Futuro

Detalhes

Recursos custeiam readequação dos ambientes e compra de equipamentos. Verba é oriunda do Fundo de Proteção Social (Protege) e de convênio com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações, com contrapartida do Estado

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), investiu R$ 4 milhões na readequação e melhoria dos laboratórios das Escolas do Futuro do Estado de Goiás (EFGs) José Luiz Bittencourt, Luiz Rassi e Sarah Kubitscheck, localizadas em Goiânia, Aparecida de Goiânia, e Santo Antônio do Descoberto, respectivamente. Parte da verba, R$ 2 milhões, custeou reparos nos ambientes, enquanto outra foi aplicada na aquisição de equipamentos. 

Os recursos para as intervenções pontuais feitas nos espaços físicos são oriundos do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege), que tem, entre seus objetivos, a redução de desigualdades e inclusão dos indivíduos. As unidades beneficiadas ficam no Bairro Floresta, na capital; Setor Buriti Sereno, em Aparecida; e em Santo Antônio do Descoberto.  

“A ideia central é aumentar a empregabilidade, renda e expectativas de jovens por meio da educação profissional. Vamos preparar pessoas para carreiras em campos de alta demanda no mercado. O setor de tecnologia remunera 2,4 vezes mais que a média do salário nacional. Sem falar que o setor sofre com déficit de profissionais qualificados”, destaca o titular da Sedi, Marcio Cesar Pereira.

Já a verba para a aquisição de equipamentos, também de R$ 2 milhões, foi obtida junto ao governo federal, por meio de convênio com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (Mcit), com contrapartida do Estado. Cada EFG da área tecnológica abriga internamente oito laboratórios, além de um ambiente de coworking e outro de pré-incubação.

“Esses reparos eram necessários porque com a criação das EFGs, o perfil pedagógico mudou. Nos antigos Itegos, existiam laboratórios de matemática, química e física. Agora, todas as categorias de cursos oferecidos são vinculadas aos eixos tecnológicos, por isso, esses ambientes foram readequados para laboratórios de robótica, automação, inteligência artificial, entre outros demandados pelo mercado de inovação”, explica a gerente de Gestão das Escolas do Futuro, Mychelly Simões.

As EFGs são vinculadas à Sedi e administradas pela Universidade Federal de Goiás (UFG) desde 2021. Além das unidades José Luiz Bittencourt, Luiz Rassi e Sarah Kubitscheck, há uma em Mineiros (Raul Brandão de Castro), outra em Valparaíso de Goiás (Paulo Renato de Souza), além da EFG Basileu França na capital, que oferece cursos na área de artes. 

Mais recursos
Por meio de parceria firmada com a UFG no ano passado, a instituição de ensino superior se comprometeu a investir mais R$ 36 milhões em equipamentos e R$ 10 milhões em uma reforma ampla das cinco unidades tecnológicas.

Foto: Sedi

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