Encontro dos semifinalistas da Olimpíada de Língua Portuguesa promove trocas de aprendizado entre professora e alunos

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Semifinalista da OLP representando Goiás, professora de Itapuranga participa das oficinas da semifinal e se prepara para concorrer à final da olimpíada no mês de dezembro

Professora do Colégio Estadual José Pereira de Faria, no município de Itapuranga, no interior do estado, Alessandra Alves Pacífico Campos, é uma das selecionadas que irá disputar, no dia 10 de dezembro de 2021, a etapa final da Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP).

Durante o encontro dos semifinalistas, realizado entre os dias 13 e 16 de outubro, a professora aproveitou para mobilizar seus estudantes a participarem das oficinas, em prol do incentivo e da preparação para a última fase. Foram quatro dias intensos, com atividades de aprimoramento, reflexão e aprendizagem.

De acordo com Alessandra, a Olimpíada é muito mais do que um concurso de redação. “A Olimpíada é um processo de formação para professores e alunos que amam a leitura e a escrita, mesmo estando em um contexto tecnológico”, afirma. Para ela, estar na final do concurso e representar o estado de Goiás, significam muito. “Até mesmo os mais distantes, são despertados quando se deparam com as atividades oferecidas pelas oficinas e as oportunidades de se participar de uma Olimpíada”, declara a professora.

A professora ainda ressalta a importância de chegar à etapa nacional da olimpíada, visto que a pandemia da Covid-19 ocasionou muitas mudanças na Educação e na vida de todas as pessoas. “Meu coração hoje transborda de alegria, cada etapa vencida trouxe sensações únicas que ficarão registradas na memória eternamente. Os dois últimos anos foram difíceis para todos nós, a pandemia deixou marcas que perpetuarão ainda por muito tempo”, disse Alessandra.

Preparação e incentivo

Para a turma de 9° ano do Colégio Estadual José Pereira Faria, a preparação para a OLP foi realizada de forma remota, com aulas on-line e atividades que buscavam alcançar os estudantes de diferentes formas.

Em consequência da pandemia, Alessandra percebeu que precisava se reinventar para chamar a atenção dos estudantes, então, segundo ela, teve a ideia de criar um canal no Youtube. Para os estudantes que não tinham Internet, foram enviados materiais coloridos e bilhetes motivadores.

O gênero literário escolhido pelo 9° ano foi a crônica que teve como tema: ‘O lugar onde vivo’. Para representar a turma, dois estudantes foram selecionados: Cauã Brendon, que escreveu a crônica ‘Um anjo em meio à pandemia’, e João Vitor Ferreira, com a crônica ‘O Olho do Cerrado’. O tema do relato da professora Alessandra foi ‘Nesse mar de letras os protagonistas somos nós!’.

A sala virtual através do Google Meet também serviu para aproximá-los. Na plataforma eram compartilhadas leituras e discussões sobre autores, obras e sobre o lugar onde vivem, Itapuranga. As rodas de conversa serviram para enriquecer e despertar o olhar dos jovens cronistas.

Compartilhar com os itapuranguenses foi, também, uma das ações da comunidade escolar, que teve como objetivo incentivar e motivar ainda mais os estudantes semifinalistas, dado que o tema da crônica é ‘O lugar onde vivo’.

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