Educadores são bolsistas do Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências, ofertado em parceria com a Universidade Estadual de Goiás (UEG)

Bolsistas do Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências da Universidade Estadual de Goiás (UEG) participaram, na última quarta-feira (07/06), de reunião com a secretária de Educação de Goiás, Fátima Gavioli. Na oportunidade, os cursistas, que são professores da rede pública estadual de ensino, puderam apresentar prévias dos projetos de pesquisa que estão desenvolvendo dentro do programa.

A visita contou com a participação do reitor da UEG, Antônio Cruvinel; do coordenador do programa de mestrado, Plauto Carvalho; e do chefe de Núcleo do Ensino Médio da Seduc/GO, Wagner Alceu Dias. Estiveram presentes ainda os 12 professores bolsistas que foram selecionados nos editais de 2021 e 2022 do mestrado.

“Os professores puderam interagir com a secretária, mostrando quais são os projetos que eles têm desenvolvido e foi possível ter clareza da importância de se incentivar a formação continuada dos professores. Eles se sentem motivados na caminhada docente”, destaca o coordenador do programa, Plauto Carvalho.

O mestrado

Um convênio firmado entre a UEG e a Secretaria de Estado da Educação (Seduc/GO) disponibiliza, desde 2021, seis vagas no Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências para professores da rede estadual de ensino. O acordo tem vigência de três anos, sendo que o último edital está previsto para o segundo semestre de 2023.

Podem participar professores licenciados em qualquer área do conhecimento e que tenham interesse em desenvolver pesquisas voltadas para o ensino de Ciências e a prática docente. Os selecionados recebem uma bolsa de estudos no valor de R$ 1.500,00 durante 12 meses, período em que devem desenvolver seus projetos de pesquisa.

O professor Plauto Carvalho explica que, apesar de focado no ensino de Ciências, o programa é multidisciplinar e pode contribuir para a formação continuada de educadores das diferentes áreas do conhecimento.

“É uma oportunidade ímpar para a gente poder socializar as experiências das mais diversas áreas e isso acaba culminando em uma diversidade de opiniões e de experiências em sala de aula”, ressalta o coordenador do programa.

Para o chefe de Núcleo do Ensino Médio da Seduc/GO, Wagner Alceu Dias, além de contribuir para a especialização dos professores da rede estadual, o grande diferencial do programa está nas contribuições que ele traz para a sala de aula.

“O objeto de pesquisa é, geralmente, um problema encontrado na rede. Então, eles estão trabalhando em contato com o seu objeto de pesquisa. No final das contas, pensando no número de pesquisas desenvolvidos nesses três anos, nós vamos ter 18 problemas solucionados dentro da nossa rede”, explica Wagner.

De acordo com a professora de Química do Colégio Estadual Antensina Santana e bolsista do programa, Andreia Aparecida de Carvalho Lima, as contribuições da formação já estão sendo vistas na prática.
“Essa oportunidade representa uma melhoria na minha prática pedagógica e, através da melhoria dessa minha prática, eu posso também visualizar melhorias na aprendizagem dos meus estudantes. Fazer com que essa aprendizagem se torne mais eficaz na vida do estudante, seja significativa na vida do estudante”, conclui a professora.