Escolas cívico-militares em Goiás devem ser instaladas no início de 2021. FNDE garante agilidade na liberação de recursos.

Detalhes

As Escolas devem ser implantadas prioritariamente em regiões violentas e de vulnerabilidade social. Segundo a secretária Fátima Gavioli, essas unidades escolares não têm que ser instalados no centro da cidade.

A secretária Estadual de Educação, Fátima Gavioli, foi a Brasília nesta segunda-feira (14/12) para se reunir com autoridades do Ministério de Educação (MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A titular da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) discutiu sobre financiamento de obras e implantação de colégios cívico-militares em 2021.

A pedido do deputado federal Victor Hugo, a secretária requereu agilidade no repasse de recursos para as obras executadas pela Seduc em convênio com o Governo Federal. Ao todo, há 40 Colégios Estaduais da Polícia Militar de Goiás que aguardam verbas federais via emenda parlamentar. O diretor de Gestão, Articulação e Projetos Educacionais do FNDE, Gabriel Medeiros, garantiu que essas obras serão priorizadas e que o reembolso seria pago ainda nesta semana.

Escolas cívico-militares

No Ministério da Educação, os diretores Helber Vieira e Gilson Passos afirmaram que o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares será implantado no início de 2021 em quatro unidades escolares de Goiás. Eles também explicaram que as unidades receberão apoio do MEC tecnicamente, financeiramente e de pessoal militar da reserva das Forças Armadas.

Neste novo modelo, os militares atuarão no apoio à gestão escolar, enquanto professores e demais profissionais da educação continuarão responsáveis pelo trabalho didático-pedagógico. Participarão da iniciativa militares da reserva das Forças Armadas ou policiais e bombeiros militares.

"O diferencial dessas escolas é que elas geram um ambiente seguro e organizado. É por isso que elas dão resultado", observou Helber Vieira.

Para a secretária, essas escolas devem ser implantadas prioritariamente em regiões violentas e de vulnerabilidade social. "Colégios cívico-militares não têm que ser instalados no centro da cidade. Eles têm que estar nas áreas marginalizadas e com manchas de violência. É lá que precisa de escolas militares", argumentou a secretária.

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