Governo de Goiás resgata um patrimônio da educação em Rio Verde

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Depois de quase 12 anos de espera, a comunidade escolar de Rio Verde vai receber um presente que tem um passado de glórias para a Educação local

O Governo de Goiás reinaugura, na semana que vem, a nova Escola Estadual Cunha Bastos, que foi fundada no ano de 1948 pelo ex-deputado federal César da Cunha Bastos.

Cunha Bastos tem seu nome muito ligado à Educação. Em sua biografia, consta que ele dedicou parte de sua vida à criação da primeira faculdade de filosofia de Rio Verde. E, segundo a diretora da Escola Estadual Cunha Bastos, Rizzia Fernandes, foi o ex-deputado quem fundou a instituição de ensino, que até então funcionava como associação de pais.

Rizzia conta que “o doutor Cunha Bastos” criou a associação para auxiliar pais de alunos que viviam em áreas rurais de Rio Verde. A diretora lembra que, posteriormente, ele doou o terreno onde funcionava a associação para o Estado, que instituiu a escola pública.

De lá pra cá, a história da unidade foi cheia de desafios, incluindo o abandono governamental. “As gestões passadas, antes do governador Ronaldo Caiado, deixaram a escola quase acabar”, destaca a gestora Rizzia Fernandes.

A Cunha Bastos só não foi definitivamente fechada por causa da sensibilidade do atual Governo de Goiás. “Levamos nossa preocupação à secretária de Estado da Educação, Fátima Gavioli, que nos disse que iria retomar nosso sonho de reconstruir a escola”, afirma a coordenadora regional de Educação de Rio Verde, Karen Proto.

Depois disso, a coordenadora viu a obra andar. Com investimentos de cerca de R$ 1 milhão, o governo goiano começa “a devolver para os rioverdenses um patrimônio da cidade”, como disse o governador Ronaldo Caiado em recente visita à escola.

Com isso, a escola estadual ganhou o que merecia: uma obra capaz de beneficiar os alunos já matriculados (116) e abrir novas vagas (80). “Atualmente, cada sala de aula comporta aproximadamente 20 alunos, número que vai dobrar na nova escola”, destaca Karen.

Comunidade escolar
No novo prédio, os estudantes vão se juntar aos 22 servidores da unidade escolar – contando com seus nove professores e a diretora.

Uma das professoras, aliás, tem motivos de sobra para comemorar a reinauguração da unidade, pois tem matriculados seus dois filhos. Thaís Silva Rodrigues, de 31 anos de idade, é professora de Geografia na escola onde ela foi alfabetizada. “Estudei na escola Cunha Bastos do pré-escolar à 4ª Série (1994 a 1999). Vivemos grandes momentos e também muita apreensão, pois vimos a escola ser abandonada”, recorda.

Agora, Thaís – que trabalha como servidora do Estado há quatro anos – acredita que os estudos de seus filhos vão se desenvolver com qualidade já que, para ela, a infraestrutura adequada de uma escola pode ser determinante no aprendizado.

Sua filha, Maysa Rodrigues Silva, de 11 anos, estuda na turma de 6ª ano da Escola Estadual Cunha Bastos desde fevereiro deste ano. Em razão da pandemia de coronavírus, Maysa só frequentou as salas da unidade durante 2 meses, mas ela se lembra das dificuldades enfrentadas no atual prédio da Vila Menezes, para onde a escola se mudou. “A gente nem fechava a porta da sala de aula, de espaço pequeno e calorenta”, relembra a estudante.

Também aluno do 6ª ano, Ruan Carvalho, 11, disse que está ansioso para conhecer o novo prédio. “Vou gostar ainda mais das aulas de Matemática e Artes”, prevê.

Ruan é filho de Júlio César de Souza, o ‘Júlio Ferragista’, 38, um pai que sabe muito bem o valor da reconstrução. “Saí do Estado do Rio Grande do Norte há 17 anos num pau-de-arara pra buscar sustento em Rio Verde, onde vivi nas ruas durante cinco meses, então eu sei o quanto custa se levantar”, relembra.

Por isso, Júlio afirma saber a importância das paredes levantadas pelo Governo de Goiás no resgate da Escola Estadual Cunha Bastos. “Educação é a base de tudo e ter uma escola que investe no bem-estar de seus alunos é uma tranquilidade para a família”, considera.

Plano Estadual de Educação

Esta ação atende a meta 21 do Plano Estadual de Educação.

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