20 mil contribuições são feitas para novo Documento Curricular do Ensino Médio

Detalhes

Esse é um dos passos para a implementação do novo currículo de Goiás com base na BNCC do Ensino Médio

Ao longo dos 60 dias disponíveis para a leitura da proposta,

a plataforma criada para essa finalidade teve mais de 40 mil acessos e foram

registradas MAIS  de 20 mil contribuições

da comunidade escolar, incluindo professores, gestores, estudantes e demais profissionais

da educação.

O governo do Estado de Goiás realizou, entre os dias 28 de

novembro de 2019 e 29 de janeiro de 2020, uma consulta pública à Versão

Preliminar do Documento Curricular para Goiás – Etapa Ensino Médio (DC-GOEM).

A equipe da Superintendência do Ensino Médio, que coordena a

ação, está agora realizando a leitura das contribuições, a compilação dos dados

e a devolutiva para rede. Os pontos destacados serão incluídos no DC-GOEM. A

superintendente de Ensino Médio, Osvany Gundim, analisa que esse trabalho

realizado dentro da rede mostra a capacidade de envolvimento da comunidade

escolar e o comprometimento com o futuro dos alunos de Goiás.

Quando for finalizada a sistematização, a Superintendência

de Ensino Médio realizará audiências públicas e a apresentação da primeira

versão do DC-GOEM ao Conselho Estadual de Educação de Goiás (CEE/GO), ao qual

caberá a aprovação do documento final que norteará o Ensino Médio no Estado.

Conselho de educação

No dia do lançamento da consulta pública no Conselho

Estadual de Educação, a coordenadora da BNCC do Ensino Médio, Telma Alves, e o

coordenador de Área de Matemática e suas tecnologias, Inácio de Araújo Machado,

apresentaram resumidamente a versão preliminar do DC- GOEM e a fundamentação

teórica do documento, que é focada na formação integral dos estudantes.

“Precisamos conciliar o conhecimento da sala de aula com o

conhecimento para a vida”, enfatizou Inácio. O coordenador explicou que o DC-

GOEM foi pensado com o propósito de agendar conteúdos que façam sentido para o

aluno em sua vida cotidiana.

Outro diferencial do novo currículo, apontado por Telma

Alves, foi levar em consideração a pluralidade da juventude. “Tem juventude

urbana, juventude do campo, juventude quilombola, juventude indígena, juventude

em situação de itinerância… Então o objetivo é respeitar a pessoa humana e seus

direitos”.