Jovens reeducandos participam de oficinas de Break e Grafiti

Detalhes

Aulas

foram ministradas no Centro de Educação e Jovens e Adultos Arco-Íris

A Secretaria

Estadual da Educação (Seduc), por meio do Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda

da Arte, promoveu oficinas de Break e Grafiti para adolescentes que estão em cumprimento de medidas

socioeducativas, internos do Centro de Internação Provisória de Goiânia (CIP), e do

Centro de Atendimento Socioeducativo de Goiânia (Case).

As

oficinas foram promovidas em parceria com a Secretaria de

Desenvolvimento Social (SEDS) e realizadas durante

o primeiro semestre de 2019 no Centro de

Educação para Jovens e Adultos Arco Iris (CEJA Arco-Íris). Aulas foram ministradas por professores da Seduc, lotados no

Ciranda da Arte.

A

iniciativa tem como objetivo integrar

os jovens e oportunizar uma vivência cultural e o acesso às artes urbanas. O professor de Artes Visuais, Santiago Lemos, que realizou

a oficina de Grafiti, comenta que “esse tipo de parceria é muito importante,

pois oportuniza o processo de ressocialização, além de estimular o lado

criativo dos adolescentes e promover uma nova perspectiva de vida”.

Break e Hip Hop

A

atividade trabalhou aspectos como coordenação motora, construção de

personagens, elaboração de letras, além de envolver os alunos no conhecimento

da história do Grafiti e os diferentes estilos e técnicas. Durante a oficina de

Break, dança do movimento hip-hop, foram utilizadas técnicas básicas de dança como

ritmos, expressão corporal, princípios de técnicas do Break e o uso de uma

metodologia participativa.

Para

o professor de Dança, Johnathans Black, “a dança de rua tem o poder de incluir

os jovens excluídos socialmente nas zonas urbanas, por meio da expressão

artística com atitude e protesto”, conclui. Esse é um movimento de revolução,

marcado pela realidade das periferias urbanas e a reivindicação de melhorias de

vida.

De acordo

com a coordenadora de Profissionalização da Casa de Semiliberdade, Ludmilla

Pereira de Amorim, as oficinas realizadas proporcionaram aos jovens a

oportunidade de contemplar vivências com arte e cultura, garantindo o

desenvolvimento pessoal e social, “estreitando os vínculos desses jovens com o

espaço escolar e assegurando experiências favoráveis ao exercício deles em

sociedade”.

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