A Secretaria de Estado da Educação (Seduc)

participou, na manhã desta quinta-feira (30), de reunião do Gabinete de

Políticas Sociais, realizado no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, com os

prefeitos dos dez municípios considerados mais vulneráveis em Goiás. O

encontro, liderado pela primeira-dama do Estado e madrinha da Educação,

Gracinha Caiado, contou também com a participação da União dos Dirigentes

Municipais de Educação de Goiás (Undime-GO), Saneago e Agência Goiana de

Habitação (Agehab).

Na pauta da reunião, ações do Governo do Estado

para levar desenvolvimento à região desses dez municípios, que são: Amaralina,

Campinaçu, Cavalcante, Colinas do Sul, Heitoraí, Matrinchã, Monte Alegre de

Goiás, Montividiu do Norte, Santa Terezinha de Goiás e Teresina de Goiás.

"Estamos todos juntos para trabalhar e promover benefícios e mudanças na

vida das pessoas desses municípios mais vulneráveis em Goiás. Sem a parceria

entre estado, federação e municípios não conseguimos fazer nada", afirmou

a primeira-dama.

A secretária de Estado da Educação, Fátima Gavioli,

explicou que, na Educação, foram identificados dois focos de atuação nesses

municípios: o analfabetismo de adultos e a evasão escolar. "Nossa primeira

ação vai ser no combate ao analfabetismo. Fizemos uma parceria com a Unesco,

que preparou um projeto e, com base nele, vamos dar início, no segundo

semestre, a uma grande ação de alfabetização de adultos. Paralelo a isso,

estamos trabalhando com recuperação da estrutura física, distribuição de

carteiras escolares, computadores, notebooks, formação de professores, enfim,

tudo o que pode ser melhorado para que essas pessoas recebam educação de

qualidade e com a certeza de que o governo trabalha para todos",

enfatizou.

Entre as ações para combater o analfabetismo estão

a apresentação da proposta de projeto destinado à oferta de Curso de

Alfabetização para jovens e adultos, elaborado em parceria com a Unesco;

articulação da comunicação entre as instâncias envolvidas - Governo de Goiás,

Gabinete de Políticas Sociais, Seduc, prefeituras e Secretarias Municipais de

Educação; e definir as atribuições e estratégias para a execução do projeto.

Foi discutida ainda na reunião o resgate da implantação das Escolas Família Agrícola (EFA) em Goiás, que são direcionadas aos adolescentes de área rural e incluem, além de educação básica e profissional, formação de lideranças. A estrutura é de um semi-internato rural, em que o aluno passa duas semanas em estudo e duas semanas em casa. "Queremos envolver a Emater, Embrapa e instituições que fazem pesquisa do campo de tal maneira que o aluno possa aplicar em casa o conhecimento adquirido nos 15 dias de aula, como uma espécie de laboratório. O técnico vai na casa do aluno, verifica se a atividade foi realizada e atribui a nota", destacou.