Secretária de Educação de Goiás participa do lançamento da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas, em Brasília

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Fátima Gavioli representou o governador Ronaldo Caiado na solenidade. Programa do governo federal pretende investir R$ 8,8 bilhões para garantir o acesso de todas as escolas públicas à Internet de alta qualidade

A secretária de Educação de Goiás, Fátima Gavioli, representou o governador Ronaldo Caiado na cerimônia de lançamento da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas, realizada nesta terça-feira (26/09), no Palácio do Planalto, em Brasília.

A solenidade contou com as presenças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos ministros da Educação, Camilo Santana; das Comunicações, Juscelino Filho; e da ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, além de diversos parlamentares federais.

A iniciativa do governo federal tem como objetivo garantir a conectividade para todas as escolas públicas de Educação Básica, levando Internet de alta velocidade para todos os alunos e professores das redes públicas.  

A meta do governo federal é chegar a 138,3 mil instituições de ensino até o final de 2026. Os investimentos nos próximos três anos e meio somam R$ 8,8 bilhões. Desse total, R$ 6,5 bilhões são do eixo Inclusão Digital e Conectividade do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que serão destinados para a implantação de conexão à Internet e rede interna nas escolas. Os R$ 2,3 bilhões adicionais serão usados para viabilizar os demais eixos da Estratégia.

Inclusão digital

Após explicar que o intuito do programa é promover a equidade de oportunidades no acesso às tecnologias digitais educacionais, o ministro Camilo Santana afirmou que, atualmente, mais da metade das escolas brasileiras não contam com redes wi-fi. “E a maioria das que possuem, esse acesso fica restrito às salas da direção e dos professores”.

O ministro da Educação também destacou que a Estratégia Nacional é dividida em quatro eixos principais: implantação da infraestrutura de rede de acesso à Internet em alta velocidade; disponibilização do acesso à Internet com velocidade adequada; instalação de redes wi-fi nas escolas e garantia de fornecimento de energia elétrica.

A partir da execução do programa, as mais de 138 mil escolas serão conectadas por fibra óptica ou via satélite com um sinal de Internet de qualidade. “Além disso, as unidades escolares contarão com cobertura completa de rede wi-fi em todos os ambientes pedagógicos”.

Desafios

Um grande desafio para garantir que a conectividade alcance todas as escolas é a falta de energia elétrica. De acordo com o ministro, nessas localidades, o governo federal viabilizará a conexão com a rede pública ou disponibilizará geradores elétricos fotovoltaicos.

“A nossa meta é garantir que todas as escolas públicas de Educação Básica possam contar com Internet de alta velocidade até 2026. Estamos falando de um amplo programa de inclusão digital. E falar de inclusão digital é falar também de inclusão social”, frisou Camilo.

Em termos de investimentos, o Nordeste foi a região escolhida para ter a maior quantidade de escolas com Internet de qualidade, totalizando 49.953 instituições. Em seguida vem o Sudeste, com 40.365 escolas; o Norte, com 20.366; o Sul, com 19.826 unidades de educação; e o Centro-Oeste, com 7.845 instituições.

Estados, municípios e o Distrito Federal poderão aderir à Estratégia Nacional acessando o Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec). O Simec é um portal operacional e de gestão do Ministério da Educação (MEC), que trata do orçamento e monitoramento das propostas on-line do governo federal na área da educação.

Goiás na frente

Essa ação do governo federal converge exatamente com a proposta do programa Conectividade Móvel, lançado pelo governador Ronaldo Caiado no dia 31 de maio em Caldas Novas.

A iniciativa garante a entrega de 28 mil tablets e 410 chips de acesso à internet para os estudantes e professores das redes estadual e municipais, que estejam no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

O investimento na implantação do programa foi de R$ 83 milhões. Os recursos são oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do Ministério da Educação (MEC).

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