Live apresenta medidas de biossegurança que serão implementadas em escolas

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Voltadas aos servidores da Educação, orientações compõem o Protocolo de Biossegurança para Retorno das Atividades Presenciais nas Instituições de Ensino do Estado de Goiás

Na tarde desta terça-feira (19/1), servidores da rede pública estadual de ensino participaram de uma live formativa voltada ao correto uso dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e às medidas de biossegurança a serem implementadas nas escolas.

Organizada pela Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc), por meio do Centro de Estudos, Pesquisa e Formação de Profissionais da Educação (Cepfor) e das superintendências de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas e de Modalidades e Temáticas Especiais, a formação faz parte do Ciclo de Formação On-line, iniciado no dia 13 de janeiro.

Durante o evento, a enfermeira da Gerência de Segurança e Saúde do Servidor, Camylla Alencar, alertou sobre a importância dos profissionais e estudantes manterem as medidas de proteção individual no ambiente escolar, em especial o distanciamento mínimo de 1,5 metro e a higienização das mãos. “O que a gente está destacando aqui, hoje, é a importância de alguns protocolos que precisamos adotar. Os principais, e que a gente continuará ‘batendo na tecla’, dizem respeito ao distanciamento social, ao uso adequado dos EPIs e, em especial, ao uso da máscara e o cuidado no uso dessa máscara”, ressaltou a enfermeira.

Protocolo de Biossegurança

Além das orientações básicas, Camylla Alencar destacou medidas específicas para a organização do espaço escolar como, por exemplo, o uso do pátio para a realização de atividades.

“Os pátios e os espaços (coletivos) podem ser utilizados para atividades ao ar livre, claro que prestando atenção ao distanciamento e a todos os demais critérios de biossegurança. Nos corredores, por exemplo, é importante criar uma só via e ter o escalonamento de horários para não transitarem muitas pessoas”, destacou a profissional de Saúde.

Também foram abordadas medidas a serem implementadas na entrada e na saída da unidade escolar, como a aferição de temperatura. Segundo Camylla, “todos os colaboradores, professores e discentes devem passar pela medição de temperatura utilizando um termômetro infravermelho, sem contato, na entrada das instituições de ensino. E é importante questionar a presença de sintomas referentes ao Covid-19. A pessoa que apresenta esses sintomas (tosse, coriza, mal-estar, dificuldade de respirar, perda de paladar e vômito) é vedada de entrar”.

De acordo com a enfermeira, para que essa e outras orientações sejam seguidas, é necessário que os profissionais conheçam o Protocolo de Biossegurança para Retorno das Atividades Presenciais nas Instituições de Ensino do Estado de Goiás. O documento foi encaminhado às escolas e estará disponível para consulta, possibilitando a resolução de qualquer dúvida relacionada aos cuidados contra o Covid-19.

Preparação

Para a gerente de Qualificação Docente e Acompanhamento de Prêmios Estaduais e Nacionais e mediadora da live, Denise Cristina Bueno, o principal objetivo da formação foi preparar os profissionais para o início do ano letivo. “Quando nós trazemos essas lives para vocês é justamente para antecipar algo que possa acontecer na unidade escolar. No ano passado nós fomos pegos de surpresa (pela pandemia) e nesse ano nós já estamos nos antecipando. Essa volta (às aulas) tem que ser baseada em critérios, em protocolos”, disse Denise.

A gerente destacou ainda a relevância da abordagem desses temas dentro da escola, em especial como parte do programa Saúde na Escola (PSE). “O eixo Educação e Saúde não deve preocupar-se só com o Covid-19, mas com todas as mazelas humanas e outras doenças como, por exemplo, a dengue, que ocorre bastante nesse período chuvoso, e as doenças mentais”, concluiu.

Plano Estadual de Educação

Esta ação atende a meta 17 do Plano Estadual de Educação