Secretária afirma que educação deve ser pensada com uso da tecnologia

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Para o ano de 2021, a secretária ainda afirmou que os alunos da Rede Estadual de Ensino vão receber, na forma híbrida.

A professora Fátima Gavioli, secretária de Estado da Educação de Goiás, participou do Simpósio ABED de Ensino Híbrido na Educação Básica, na tarde desta quarta-feira (21/10), em Live pela internet. O moderador foi Luciano Sathler, membro do Comitê de Educação Básica da ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância) e reitor do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, de Minas Gerais.

O tema ‘O Ideb e o Ensino Híbrido em Goiás, hoje e amanhã’ foi debatido durante cerca de 40 minutos, quando Fátima afirmou que “não dá mais para pensar a educação numa organização curricular sem o uso das tecnologias”.

A secretária destacou que os investimentos do governo goiano na educação estão propiciando que o ensino híbrido possa ser adotado com qualidade no Estado. “Temos em andamento ações para levar a internet para todas as escolas estaduais, inclusive aquelas em áreas rurais, o que nos dá condições levar os conteúdos remotos para todos os professores e alunos”, explicou.

Para o ano de 2021, a secretária ainda afirmou que os alunos da Rede Estadual de Ensino vão receber, na forma híbrida, os conteúdos que não foram alcançados em 2020.

O moderador Luciano considerou que o ensino híbrido “é praticamente obrigatório para o futuro, além da pandemia (do Coronavírus)”.

https://youtu.be/kisJCDo2hNM

Ensino Combinado

O Ensino híbrido é a metodologia que combina aprendizado online com o offline, em modelos que mesclam (por isso o termo blended, do inglês “misturar”) momentos em que o aluno estuda sozinho, de maneira virtual, com outros em que a aprendizagem ocorre de forma presencial, valorizando a interação entre pares e entre aluno e professor.

Normalmente, a parte presencial prescinde de tecnologia. Nessa etapa, o professor ou tutor se torna responsável por propor atividades que valorizem a interações interpessoais. Aqui, o professor pode propor trabalhos que envolvam toda a turma ou pode dividi-la em grupos menores para a realização de projetos.

Já a parte do ensino realizada com o auxílio de recursos digitais permite que o aluno tenha controle sobre onde, como, o que e com quem vai estudar. Nesse sentido, os dispositivos móveis, como tablets e celulares, e a facilidade de utilizá-los em diferentes ambientes abriu o leque de possibilidades sobre onde esse componente pode ser desenvolvido: dentro da própria sala de aula, na biblioteca, no laboratório de informática e até em casa.

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