Projeto Estudantes de Atitude será apresentado aos estados em Brasília
O controlador-geral do Estado de Goiás, Henrique Ziller, apresentará o projeto Estudantes de Atitude para representantes de diversos estados brasileiros nesta terça-feira, 4/2, em evento do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH), em Brasília/DF. Diante do sucesso do projeto executado pelo governo de Goiás em 2019, o Ministério, por meio de seu Departamento de Promoção e Educação em Direitos Humanos, resolveu adotar e ampliar o Estudantes de Atitude para todo o País neste ano.

Na reunião serão apresentados aos parceiros estaduais os fundamentos, motivações e tecnologia implementados na execução do projeto. No evento, que dura todo o dia, o secretário Ziller detalhará as estratégias e ações utilizadas pela Controladoria-Geral do Estado e pela Secretaria de Educação para realizar o trabalho em Goiás, bem como os principais resultados alcançados pelas escolas participantes.

“Nós, da CGE, vamos contribuir com uma consultoria técnica, a partir da experiência adquirida na elaboração e na execução do projeto, em parceria com a Secretaria da Educação”, afirmou Ziller. Dirigentes das duas pastas do governo goiano que trabalharam diretamente no desenvolvimento do Estudantes de Atitude também participarão do encontro.

Estudante de Atitude em Goiás

O ‘Estudante de Atitude’ teve participação de escolas de 36 municípios abrangidos pelas Coordenações Regionais de Educação (CRE) de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Inhumas, Goiás e Rio Verde. As várias etapas do desafio tiveram a participação de mais 5 mil alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e da 1ª à 3ª série do Ensino Médio.

A secretária de Estado de Educação, Fátima Gavioli, anunciou que, para 2020, o projeto contemplará 300 unidades escolares em todos os municípios goianos. Na ocasião, ela destacou a parceria com a Controladoria-Geral do Estado (CGE) na execução do projeto, ressaltando o papel dos estudantes na fiscalização da gestão. “É uma ação que está dentro do Compliance. Nossa intenção é transformar nossos estudantes, cada vez mais, em parceiros da gestão,  principalmente para que eles possam compreender que nem sempre a pergunta é ‘O que o Estado pode fazer por mim, mas sim o que eu posso também fazer para melhorar o lugar onde vivo’”.

Fátima Gavioli destacou que, mesmo tendo sido um ano de dificuldades econômicas, o projeto foi um dos mais importantes desenvolvidos. “O ganho social é tremendo porque todos os países que são considerados desenvolvidos na Educação conseguem envolver a comunidade nas ações”. A secretária citou o exemplo de países como a China, que se destacaram no Pisa, o Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes. “Nessa avaliação, a China deixa muita gente pra trás. Hoje, o estudante chinês faz trabalhos voluntários dentro das escolas, ajuda na manutenção, na limpeza, tem o respeito pelos professores, pelos seus familiares, sua comunidade. Esse projeto que está nascendo aqui em Goiás pretende ser isso: não é o estudante fazer o papel do Estado. É o estudante nos ajudar cada vez mais a acompanhar e fiscalizar a parte que o Estado tem de desenvolvimento dentro dessas escolas”, reforçou.

O subchefe da Controladoria-Geral do Estado, Marcos Tadeu de Andrade, avaliou a primeira edição do projeto como um sucesso “surpreendente”, destacando o engajamento dos estudantes. “Os alunos passaram a criar um senso de pertencimento nas escolas. Eles entendem agora que a escola é deles e passaram a fazer parte dessa mudança de paradigma”, disse.