Gustav Ritter incentiva a formação superior em Artes
- Detalhes
Muitos dos alunos
do Instituto Gustav Ritter dão continuidade aos estudos na área de artes nas
universidades
Jhamila, Kamylla, Marcos Vinícios e Jhonata têm em comum as aulas no Instituto de Educação em Artes Professor
Gustav Ritter, uma das unidades da Secretaria de Estado da Educação de
Goiás (Seduc). Como eles, dezenas de alunos e ex-alunos dão continuidade à sua
formação artística nas universidades brasileiras depois de terem frequentado o
Instituto. Localizado em Campinas, um bairro tradicional da capital, o Gustav
Ritter atende, gratuitamente, crianças e adultos de Goiânia e região
metropolitana com aulas de música, teatro e dança.
Durante o tempo em que estão no Instituto
Gustav Ritter os alunos são preparados de forma bem completa,
possibilitando que, caso queiram, se desenvolvam até mesmo profissionalmente na
área das artes de sua escolha. Os cursos de música, dança e teatro possibilitam
aos estudantes o contato com a parte teórica, histórica e prática da arte por
intermédio de um corpo de professores capacitado e dedicado. Essa vivência
contribui tanto para alunos ingressarem em uma universidade em cursos de Artes
quanto para se decidirem pelo seu futuro profissional.
Jhamila Caroline Sousa de Oliveira é um exemplo. O Ritter a ajudou a se
decidir pelo curso superior que faria. Ela entrou no Gustav Ritter em 2017,
atualmente cursa o último ano de teatro no Instituto e recentemente foi
aprovada para o curso de Artes Cênicas na Universidade Federal de Goiás (UFG).
“Acredito que o Ritter me ajudou nisso pois antes de entrar na escola o curso
de Artes Cênicas ainda não era umas das minhas opções, mas o Ritter me ensinou
muito, principalmente a me decidir qual caminho seguir profissionalmente”,
conta.
Outros
exemplos
Kamylla Kristinne de Sousa Vaz, 18 anos de idade, acabou de ingressar em
Licenciatura (ensino do instrumento: Violão) na UFG “No Ritter tive professores
maravilhosos de teoria, todos excelentes no que fazem. Meu professor de instrumento
é o Leandro Mourão e, com certeza, ele é um dos responsáveis por eu ter
passado, pois tem uma didática excelente, ele pega no pé da gente e sabe
ensinar”.
Ela conta que participava de duas práticas de conjunto: a Orquestra de Violões
do Maestro Jesus e o Grupo de Choro. “Isso me ajudou muito a desenvolver a
leitura das peças e foi minha primeira prática em grupo. O Ritter é um lugar
que acalma a gente, eu pegava o máximo de matérias em dias diferentes para
estar ali a semana toda”, recorda Kamylla.
Kamylla considera que o Instituto contribuiu para a sua entrada na
universidade. “O Ritter, com toda certeza, me abriu as portas para a
universidade! Música sempre foi o que eu quis fazer da vida e ali dentro eu só
me mantive mais interessada. Devo isso aos professores do Ritter que me fizeram
ter gosto por estudar” finaliza.
Outro ex-aluno do Gustav Ritter que também foi aprovado na UFG, só que para
o curso de Educação Musical, é o Marcos Vinicios Alves de Brito, 20 anos de
idade. Ele estudou no Instituto por quatro anos e destaca o conhecimento que
adquiriu na escola. “O Ritter contribuiu muito para que eu entrasse na UFG,
pois antes de chegar na escola eu não sabia praticamente nada sobre as células
rítmicas, nem sobre partituras e lá aprendi muito sobre tudo isso, além da
prática de instrumento”, conta.
Jhonata Brigido da Silva, de 31 anos, também está na UFG, no curso de
Licenciatura em Violão. Ele explica que antes do Ritter não tinha o objetivo de
fazer uma graduação em música, mas que a vivência que teve na escola o
despertou para esse desejo. “Entrei no Ritter em 2017 no curso de violão
erudito. Meu professor foi Jorge Luis. Minha aprendizagem no Ritter foi
fundamental para a minha aprovação, porque meu primeiro contato com o violão
erudito foi no Gustav Ritter e agora farei disso minha profissão”, afirmou
Jhonata.
Cultura
O Instituto de
Educação em Artes Professor Gustav Ritter tem, ainda, um papel no processo de
democratização do acesso à cultura, dando oportunidade para alunos
desenvolverem habilidades artísticas e envolvendo a comunidade.
Tradicionalmente, também, o Ritter exporta talentos, como ex-alunos que hoje
atuam no cenário cultural brasileiro e internacional.
Na escola de
Música são ofertadas aulas de canto e instrumentos musicais como violão popular
e erudito, guitarra e bateria. Também são realizados eventos como recitais,
concertos, cantatas e masterclasses, com
a participação de alunos e professores da Escola nas apresentações musicais.
A escola de
Teatro oferece os cursos de iniciação teatral, desenvolvimento das habilidades
teatrais, formação inicial e continuada, habilitação profissional e oficinas
livres de prática teatral. O núcleo também é composto pela Cia de Teatro Gustav
Ritter.
O Núcleo de
Dança oferece aulas de diversas modalidades como o ballet, jazz, contemporâneo,
o sapateado e danças urbanas. Ao longo do ano, os alunos de dança têm a
oportunidade de participar de eventos, como o Festival de Dança de Joinville, do Taguatinga Dança, do Passo de
Arte Fortaleza e do Prêmio RV Arte e
Dança (Santos, São Paulo). Juntos, o balé infantil e o juvenil do Instituto
acumulam premiações.
História
O Instituto de Educação em Artes Professor
Gustav Ritter, antes denominado Centro
Cultural Gustav Ritter, foi instalado na antiga Casa dos Padres
Redentoristas adquirida, em 1986, pelo governo de Goiás e inaugurado em
1988.
Situado no
bairro de Campinas, o prédio, em estilo art-déco
teve sua construção iniciada em 1946 pelo padre Oscar Chaves, foi concluído
em 1950 pelo Padre Antônio Penteado e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico
de Goiás pelo Decreto N° 4.943, de 31 de agosto de 1998.
O nome é uma
homenagem ao professor Henning Gustav Ritter, um dos fundadores da Escola de
Belas-Artes, hoje Faculdade de Artes Visuais da UFG. Renomado escultor, o professor Ritter foi um
expoente das artes plásticas que impulsionou o movimento artístico em Goiás.
Goiânia, 24
de abril de 2019.
Comunicação Setorial da Seduc